FINAL DA TAÇA A.F. COIMBRA
ANÇÃ FC - 1 x MARIALVAS - 1
(5-4 após penaltis)
(5-4 após penaltis)
ANÇÃ FC - 1
TREINADOR: Paulo Taraio
Vítor Martins, David Matado, Luís Costa, João Miguel, André Santos (Reinaldo, 62m), Filipe Dinis (Luís "Keko", 49m), Luís André (cap), Catarino (Filipe Costa, 49m), Valter Silva, João Pinto, Agostinho
SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Ivo, Rui Lopes, Emanuel, Ruben Santos
MARIALVAS - 1
TREINADOR: Pedro Costa
Jorge, Tiago Pinto (cap), Carapau, Miguel, Tiago Andrade, Pimpão (Diogo, 108m), Ivan, Paulo Roberto, Bartolo (Arlindo, 60m), Serginho (Julinho, 76m), Juca
SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Frias, Steven, Mauro, Zé António
COMPLEXO DESPORTIVO DA TOCHA
ASSISTÊNCIA: 1000 espectadores
ÁRBITRO: João Martins
AUXILIARES: Pedro Raposo e Renato Carvalho
MARCADORES: Valter Silva (4m) e Pimpão (38m)
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelo para André Santos (19m), Serginho (44m), João Miguel (51m), Tiago Pinto (56m), Luís "Keko" (61m), Carapau (98m), Vítor Martins (109m)
Ançã FC conquistou Taça AFC nas grandes-penalidades superiorizando-se a um Marialvas que foi um digno vencido. No dérbi de Cantanhede não faltou a festa dentro e fora do campo.
O Ançã venceu, ontem à tarde, a Taça da Associação de Futebol de Coimbra, ao derrotar o Marialvas nas grandes penalidades, por 5-4, após o empate a uma bola verificado no final dos 120 minutos. O Complexo Desportivo da Tocha encheu para ver um jogo interessante e em que os emblemas do concelho de Cantanhede se esforçaram por proporcionar um bom espectáculo. Comecemos então por relatar o “fair-play” entre vizinhos, com Pedro Costa e Paulo Taraio, técnicos finalistas, a darem um abraço no relvado antes do início do jogo. Um exemplo. O Ançã entrou melhor. Com uma circulação de bola mais fluída, acabou por beneficiar da apatia dos cantanhedenses e chegou cedo à vantagem Valter rematou de fora da área, com o esférico a bater ainda no poste antes de entrar. O Marialvas demorou 8 minutos para chegar à baliza contrária e mesmo assim sem perigo. Depois da goleada na meia-final sobre o campeão distrital Oliveira do Hospital, esperava-se mais do conjunto de preto, mas foi o “ferryaço” a mostrar qualidades. Uma saída em falso de Jorge quase deu a Agostinho (após livre de André Santos) a hipótese do segundo, mas o cabeceamento saiu ao lado. Aos poucos, o jogo passou a ser mais equilibrado e as ocasiões apareceram junto das duas balizas. Carapau viu o seu remate de cabeça ser travado em cima da linha por um defensor ançanense. Já Catarino errou o alvo em posição privilegiada. Agostinho também foi bem servido por Valter, mas o perigo voltou a sair ao lado da baliza de Jorge. Os marialvinos acordaram definitivamente com o golo do empate. Pimpão deu o melhor seguimento a um canto de Serginho, entrando fulgurante de cabeça no coração da área.
Emoção sem golos
O conjunto de Pedro Costa deu seguimento à recta final da 1ª parte e tomou conta do jogo no reatamento. Paulo Taraio procedeu a dupla substituição no seu grupo, mas foi o Marialvas que, por Ivan, criou mais perigo. Primeiro ninguém deu o melhor seguimento ao trabalho do jovem 10 marialvino, depois, na sequência de um livre, Ivan cabeceou para uma brilhante defesa de Vítor Martins. Um “tiro” de Valter de fora da área recolocou as aspirações “verde brancas” de novo em cima. No seguimento de um canto, Luís André viu Carapau negar-lhe o golo na linha de golo. O equilíbrio verificado era, de quando em vez, colocado em causa. João Pinto solicitou muito bem "Keko" que na área, atirou ao lado. Ficava melhor ter optado pela devolução do esférico ao colega. Pimpão voltou a ter espaço na área para cabecear, obrigando Vítor Martins a aplicar-se. Pouco depois foi a trave a evitar que Arlindo colocasse o Marialvas na frente. Emotiva, com oportunidades, mas sem golos o que levou o jogo para prolongamento.
Esforço extra até aos “castigos”
O dérbi manteve-se sob o desígnio do equilíbrio, tanto que no prolongamento houve apenas duas situações, uma para cada lado. Tiago Andrade rematou a rasar o poste ançanense, enquanto na outra baliza João Miguel cabeceou em zona frontal para defesa segura de Jorge. Nas grandes penalidades, Juca e Carapau falharam pelo Marialvas, enquanto Luís "Keko" “vacilou” no Ançã. O guardião Vítor Martins sentenciou a contenda. Arbitragem positiva, deixando dúvidas apenas um lance na entrada da área do Ançã onde Filipe Costa parece derrubar Ivan. Benefício da dúvida pela proximidade.
O Ançã venceu, ontem à tarde, a Taça da Associação de Futebol de Coimbra, ao derrotar o Marialvas nas grandes penalidades, por 5-4, após o empate a uma bola verificado no final dos 120 minutos. O Complexo Desportivo da Tocha encheu para ver um jogo interessante e em que os emblemas do concelho de Cantanhede se esforçaram por proporcionar um bom espectáculo. Comecemos então por relatar o “fair-play” entre vizinhos, com Pedro Costa e Paulo Taraio, técnicos finalistas, a darem um abraço no relvado antes do início do jogo. Um exemplo. O Ançã entrou melhor. Com uma circulação de bola mais fluída, acabou por beneficiar da apatia dos cantanhedenses e chegou cedo à vantagem Valter rematou de fora da área, com o esférico a bater ainda no poste antes de entrar. O Marialvas demorou 8 minutos para chegar à baliza contrária e mesmo assim sem perigo. Depois da goleada na meia-final sobre o campeão distrital Oliveira do Hospital, esperava-se mais do conjunto de preto, mas foi o “ferryaço” a mostrar qualidades. Uma saída em falso de Jorge quase deu a Agostinho (após livre de André Santos) a hipótese do segundo, mas o cabeceamento saiu ao lado. Aos poucos, o jogo passou a ser mais equilibrado e as ocasiões apareceram junto das duas balizas. Carapau viu o seu remate de cabeça ser travado em cima da linha por um defensor ançanense. Já Catarino errou o alvo em posição privilegiada. Agostinho também foi bem servido por Valter, mas o perigo voltou a sair ao lado da baliza de Jorge. Os marialvinos acordaram definitivamente com o golo do empate. Pimpão deu o melhor seguimento a um canto de Serginho, entrando fulgurante de cabeça no coração da área.
Emoção sem golos
O conjunto de Pedro Costa deu seguimento à recta final da 1ª parte e tomou conta do jogo no reatamento. Paulo Taraio procedeu a dupla substituição no seu grupo, mas foi o Marialvas que, por Ivan, criou mais perigo. Primeiro ninguém deu o melhor seguimento ao trabalho do jovem 10 marialvino, depois, na sequência de um livre, Ivan cabeceou para uma brilhante defesa de Vítor Martins. Um “tiro” de Valter de fora da área recolocou as aspirações “verde brancas” de novo em cima. No seguimento de um canto, Luís André viu Carapau negar-lhe o golo na linha de golo. O equilíbrio verificado era, de quando em vez, colocado em causa. João Pinto solicitou muito bem "Keko" que na área, atirou ao lado. Ficava melhor ter optado pela devolução do esférico ao colega. Pimpão voltou a ter espaço na área para cabecear, obrigando Vítor Martins a aplicar-se. Pouco depois foi a trave a evitar que Arlindo colocasse o Marialvas na frente. Emotiva, com oportunidades, mas sem golos o que levou o jogo para prolongamento.
Esforço extra até aos “castigos”
O dérbi manteve-se sob o desígnio do equilíbrio, tanto que no prolongamento houve apenas duas situações, uma para cada lado. Tiago Andrade rematou a rasar o poste ançanense, enquanto na outra baliza João Miguel cabeceou em zona frontal para defesa segura de Jorge. Nas grandes penalidades, Juca e Carapau falharam pelo Marialvas, enquanto Luís "Keko" “vacilou” no Ançã. O guardião Vítor Martins sentenciou a contenda. Arbitragem positiva, deixando dúvidas apenas um lance na entrada da área do Ançã onde Filipe Costa parece derrubar Ivan. Benefício da dúvida pela proximidade.
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