Ançã Futebol Clube

13ª JORNADA - DIVISÃO DE HONRA

ANÇÃ FC - 0   x   PENELENSE - 0

ANÇÃ FC - 0

TREINADOR: Paulo Taraio

Ivo Gonçalves, David Matado, Luís Costa, João Miguel, André Santos, Filipe Costa, Luís André (cap), Emanuel Cruz (João Pinto, 60m), Valter Silva, Agostinho, Ricardo Faria (Reinaldo, 61m)

SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Daniel Pinto, Filipe Dinis, Luís "Keko", Cristiano Taraio, Tiago "Patinhas"

PENELENSE -  0

TREINADOR: Jorge Amaral

Tomané, Bruno Santos, Bruno Nunes, Tenente, Pedro Rodrigues, Henrique Rodrigues (cap), Pedro Ferreira (Hugo Lopes, 90m), Dany, Paulo Pita (Pedro Fernandes, 87m), Filipe Pita, Hugo Vieira

SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: João Soares, Flávio Ferreira, Tiago Brazio, Ricardo Castro

COMPLEXO DESPORTIVO DE CANTANHEDE

ÁRBITRO: Nuno Roque

AUXILIARES: Paulo Mendes e Celso Pereira

ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo para Dany (14m) e Luís Costa (62m)

CRÓNICA

[ António Parreiral ]

"Ançã e Penelense fecham ano sem golos"

Numa tarde fria e sempre com a chuva a ameaçar aparecer, as duas centenas de pessoas que assistiram ao jogo ainda agora devem estar arrependidas pelo tempo que desperdiçaram face ao mau espectáculo de futebol. O primeiro tempo foi mal jogado e na segunda parte nada se alterou.
Nos primeiros 45 minutos, a formação da casa foi quem melhor entrou e bem tentou marcar cedo, no entanto não teve arte nem engenho para o conseguir, com a eficácia a continuar a faltar. A equipa do Ferryaço esteve muito perto do golo, mas Valter Silva estava desastrado na hora da finalização. A turma da casa mostrava de novo tendência para o desperdício e, aos sete minutos, faltou pontaria e instinto para o golo ao dianteiro ançanense Agostinho. Era sem duvida o melhor período do Ançã nesta fase do jogo e, ao minuto 24 os donos da casa usufruíram de mais uma ocasião. Na sequência de um cruzamento bem medido, que saiu dos pés de Valter Silva, Agostinho não teve uma execução perfeita.
A partir de então, a formação visitante fez tremer o seu adversário, jogando muito forte na frente de ataque, onde Tenente dava o mote. Aos 36 minutos, o referido jogador, num bom movimento de ataque, falhou o golo de forma clamorosa, com o esférico a passar muito perto do alvo.
Na segunda parte, a equipa de Penela entrou no jogo de forma bastante pressionante, rubricando 15 minutos de futebol atacante. Ao minuto 47, Bruno Santos não aproveitou uma desatenção gravosa por parte da defensiva local, faltando competência na finalização, para desespero do técnico Jorge Amaral.
Quatro minutos depois foi a vez de Paulo Pita, numa arrancada fulgurante, ultrapassando os defesas locais na cara do guardião da casa falha uma clamorosa oportunidade de golo, valendo os reflexos do guardião Ivo, evitando males maiores para as suas cores e a negar a alegria aos de Penela. Com o árbitro a mandar jogar mais 3 minutos, as equipas repartiram as suas intenções equilibradamente, com incidência lactante para os homens da casa, no entanto e até final, as coisas não se alterariam. Partida cinzenta e mal jogada, mas onde nenhuma das equipas merecia perder.
Quanto ao trabalho do árbitro Nuno Roque, só uma coisa a dizer: Quem apita assim, apita tão bem como respira.

TABELA CLASSIFICATIVA