23ª JORNADA - DIVISÃO DE HONRA
ANÇÃ FC - 2 x ARGANIL - 0
ANÇÃ FC - 2
TREINADOR: Paulo Taraio
Vítor Martins, David Matado, Rui Lopes, Luís Costa, André Santos, Filipe Dinis, Luís André (cap), Pedro Catarino, Valter Silva (Emanuel, 68m), João Pinto (Reinado, 61m), Agostinho (Luís "Keko", 65m)
SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Ivo Gonçalves, Daniel Pinto, Tiago "Patinhas", Ruben Santos
ARGANIL - 0
TREINADOR: Paulo Salvado
Afonso Serra, João Sérgio, André Santos (cap), Sérgio Ventura, Diogo Costa, Tiago Covas (José Miguel, 78m), Rodrigo Pereira, João Barata (Tiago Gil, 85m), Fábio Moreira (Tiago Martins, 87m), Gonçalo Figueira, David Costa
SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Luís Costa, Diogo Moreira, Abel Covas, David Almeida
COMPLEXO DESPORTIVO DE CANTANHEDE
ÁRBITRO: Pedro Nascimento
AUXILIARES: Sérgio Piroto e Ricardo Bonito
MARCADORES: André Santos (18m) e João Pinto (28m)
ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo para Diogo Costa (40m), Tiago Covas (40m), Gonçalo Figueira (53m), André Santos (58m), Pedro Catarino (82m)
CRÓNICA
[António Parreiral]
"Excelente jogo com um vencedor certo"
Alguma expectativa em redor desta partida já que se defrontavam os terceiros e quartos classificados do campeonato. Não sofre qualquer contestação a vitória conseguida pelos anfitriões, porque foram a equipa que mais trabalhou e mais empenhada esteve na disputa dos três pontos. A formação visitante fez o seu jogo, também quis vencer a partida, mas teve o azar de ter encontrado um opositor determinado, confiante e moralizado pelas ultimas prestações. Perante tudo isto, e igualmente pela forma como o Ançã abordou a contenda desde o primeiro minuto, tornava-se muito dificil ao Arganil sair de Cantanhede com a vitória. Com tanto dominio, adivinhava-se a qualquer momento o golo, que acabou por surgir ao minuto 18, André Santos abriu o caminho do êxito com um disparo fantástico, não dando a minima hipotese ao guardião Afonso Serra, um golo que vale a pena ver, rever e nunca mais esquecer. Aos 21 minutos, o Ançã voltou a mostrar tendência para o desperdicio, faltando pontaria e instinto de golo pelo avançado João Pinto que falhou o golo de forma inacreditavel. O jogo mantinha-se vivo e aos 26 minutos mais um remate explosivo de André Santos, a obrigar Afonso Serra a intervenção de grande nivel. A turma Ançanense dava mais uma vez uma resposta clara aos resultados obtidos nas ultimas jornadas e dois minutos depois, em mais um ataque bem desenhado com cabeça, tronco e membros, André Santos faz uma excelente abertura e João Pinto antecipou-se aos defesas serranos e sem qualquer dificuldade, ampliou a vantagem. Os minutos iniciais da etapa complementar revelaram uma equipa da casa menos esclarecida e um Arganil que não aproveitou ao minuto 50 a unica oportunidade de marcar de que dispôs, por parte de Gonçalo Figueira, que esbanjou de forma infantil a possibilidade de fazer golo, com a baliza escancarada, já que permitiu o corte providencial, pois em cima da linha André Santos salvou, substituindo o seu guardião. Aos 60m canto apontado por Valter Silva e Luís Costa com tudo para ampliar a vantagem, permitiu o corte de João Sérgio que afastou sobre o risco de golo. O mais flagrante desacerto dos avançados Ançanenses aconteceu aos 86m, quando o recem entrado Reinaldo, à vontade e bem posicionado dentro da área rematou para fora. Volvidos apenas dois minutos, Reinaldo esteve muito perto do terceiro golo mas a pontaria esteve novamente desafinada. Perto do fim, novo pontapé violentissimo de André Santos parado por Afonso Serra com dificuldade.
A vitória final acaba por ser justa, uma vez que nestas andanças do futebol quem mais aproveita acaba quase sempre por rir no fim. Destaque para o empenho e brio demonstrado pelos comandados de Paulo Taraio, que justificaram plenamente o porquê de assegurar um lugar no pódio deste campeonato.
Esteve em Cantanhede um jovem mas grande senhor da arbitragem distrital, acompanhado por dois excelentes auxiliares, esta é que é a verdade. Notável lição de bem apitar um jogo, com personalidade mas sem sobranceria.
A vitória final acaba por ser justa, uma vez que nestas andanças do futebol quem mais aproveita acaba quase sempre por rir no fim. Destaque para o empenho e brio demonstrado pelos comandados de Paulo Taraio, que justificaram plenamente o porquê de assegurar um lugar no pódio deste campeonato.
Esteve em Cantanhede um jovem mas grande senhor da arbitragem distrital, acompanhado por dois excelentes auxiliares, esta é que é a verdade. Notável lição de bem apitar um jogo, com personalidade mas sem sobranceria.